Mazda CX-5 Skyactiv-D Homura: sim, senhor!
Depois de testar a versão a gasolina, chegou a vez do Diesel. A versão é a Homura, com detalhes em preto e vermelho, e o resultado é muito bom. Ainda assim, prefiro a versão a gasolina.
Aqui, na Garagem, gostamos muito dos Mazda. Têm qualidade, são refinados tanto no design como na mecânica e transmitem-nos uma sensação de serem carros para quem gosta de carros. Os SUV – apesar desse defeito, na minha opinião – fazem-no de igual forma.
Homura?
Sim, pode ser. Esta unidade não trazia o sistema de som Bose, mas não perde quase nada por isso. Claro que, se gostas de mais e melhor volume, o sistema de som extra é uma boa opção, mas o de origem cumpre muito bem. Depois, tens jantes pretas brilhantes, interior preto com pesponto vermelho e os espelhos retrovisores também a preto. E levas um pequeno símbolo na grelha frontal a indicar que este Mazda é um Homura.
Quanto ao equipamento “não Homura”, tens à disposição o habitual num Mazda e que, hoje em dia, é – ou, pelo menos, devia – praticamente o standard. Câmara 360 graus, volante e bancos aquecidos, integração com smartphone, sistemas de ajuda à condução e de segurança, entre outros.
Prefiro gasolina
E explico porquê. Primeiro, não faço assim tantos quilómetros, nem em auto-estrada. O que significa que só estaria a deitar dinheiro ao lixo duas vezes. Na compra do carro e na manutenção. Ao fim de alguns anos o motor ia ressentir-se. Se é para ir para o gasóleo, é bom que seja para andares muito e durante muito tempo. Não importa se fazes muitos quilómetros, se não os fazes durante algum tempo. Catalisadores, filtros de partículas, tudo coisas que gostam de temperatura e que num carro a gasolina não tens de te preocupar.
Depois, os impostos. Este 2.2 litros a gasóleo custa mais cerca de 4.000€ do que o 2 litros a gasolina. Logo aqui tens uma poupança. Depois, o consumo. Não andei muito fora de cidade, mas não é a primeira vez que ando com um CX-5 a gasóleo e posso dizer que o consumo do motor a gasolina é melhor. Alto, naturalmente, mas se não fores fazer muitos quilómetros, é muito bom. Fiz um consumo de cerca de 8 litros aos 100 quilómetros da última vez que andei com ele mas deixou-me muito agradado. Este andou, igualmente, nos 8. Temos de nos lembrar que é um SUV “grandote” e com caixa automática. Mas, dada a opinião que, tanto eu como o Isaac, temos sobre este CX-5, é fácil de perceber que estamos na presença de um carro incrível.
Preço
Especialmente, porque tem, provavelmente, a melhor relação qualidade-preço. Há melhores? Sim. Mas mais caros. Há mais barato? Mmm… é capaz, mas não será, certamente, tão bom. Qualidade de construção e montagem, bons materiais, um design exterior que transmite aquela robustez que se procura num SUV. Não há cá coupés, nem coisa que o valha. O interior é onde está mais desactualizado, mas nem assim perde interesse. Para quem ainda não quer aqueles modernices de ecrãs por todo o lado e gosta de uns botõezinhos, está óptimo.
Este Mazda CX-5 é um carro para quem procura um SUV com qualidade, espaço e um aspecto robusto. E não só o aspecto, até porque tem capacidade para andar fora de estrada, algo que, actualmente, já só se consegue dizer de um punhado de SUV. Tudo isto por cerca de 50.000€ pois é a versão com caixa de velocidades automática. A manual custa menos 2.000€ e poucos euros. Está ela por ela. A versão a gasolina, exactamente igual, custa 41.100€, portanto uma poupança de quase 9.000€. Seja qual for, a qualidade, conforto e espírito de condução estão garantidos.