Mazda celebra 35 anos do MX-5 com edição especial, mas há um “MAS”. E é dos grandes
A Mazda revelou hoje as imagens de mais uma edição especial do seu modelo mais icónico, o MX-5. Sim, mais uma versão, mas plenamente justificada por 35 anos de uma história de verdadeiro sucesso a que, nos últimos anos, não me tem sido possível ficar indiferente. No caso particular da mais recente geração, já com vários anos de mercado, não só parece que o tempo não passa por ela, como confirmo, de cada vez que a conduzo, que está cada vez melhor.


O MX-5 é, sem dúvida, um dos meus automóveis preferidos e estas primeiras 35 voltas ao sol são uma ótima justificação para termos sido brindados por esta belíssima configuração agora apresentada, combinando a cor especial Artisan Red Premium Metallic da carroçaria com um interior em pele castanha de tom claro. Este “35th Anniversary Model” é, na minha opinião, um exercício de puro bom gosto.
A Mazda destaca o processo de pintura especial utilizado, o qual batizou de “Takuminuri” e que, adianta, “produz uma pintura de elevada precisão e qualidade numa linha de produção em massa, parecendo ter sido pintada à mão por um artesão especializado”. Quem eu sou eu para discordar. “Takuminuri” aprovado.

O novo MX-5 “35th Anniversary Model” estará disponível em ambas as versões de carroçaria, o soft top com capota em castanho claro ou o RF de tejadilho rígido, cujo painel central surge pintado de preto. Em termos de elementos específicos, destacam-se, por exemplo, a placa numerada, junto do guarda-lamas traseiro, bem como os apoios de cabeça com a gravação do nome da versão especial comemorativa.


A Mazda vai produzir apenas 1000 unidades do MX-5 “35th Anniversary Model”, sendo que os soft top esconderão debaixo do capot o motor 1.5 litros de 132 cavalos, sempre com caixa manual, e os RF estarão equipados com o motor 2.0 litros de 184 cavalos, com transmissão manual ou automática. MAS, e este é o “mas” grande do título, não o vais poder comprar. Quer dizer, poder até podes, mas tens de ir ao Japão. O que, reconheço, está longe de ser um mau plano.